Semana passada participei de um curso de capacitação em Educação Ambiental para professores da Rede Pública, ministrado pela CODEVASF, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação.
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Um dos pontos chave do curso foi insistir que é preciso pensar global e agir local. Isso porque atualmente, muito se fala em desastres ambientais, aquecimento global, entre outros problemas mundiais nos quais não temos condições de interferir diretamente, acabando sempre ficando apenas em discursos.
Não é isso que a Educação Ambiental propõe. Afinal, do que adianta ter consciência mas não termos a prática? É aí que entra o "agir local". Se não podemos evitar que queimadas aconteçam, que cidades inteiras poluam rios, que o buraco da camada de ozônio aumente, podemos separar o lixo facilitando a vida dos catadores, ou mesmo reutilizando diversas embalagens, podemos rejeitar sacolas plásticas nos mercados, entre outras atitudes simples que de tão simples, nem parece que surtem efeito. Acredite: surte sim! (veja essa iniciativa em minha cidade)
Outro ponto discutido, é a questão do consumismo baseado em modismos. Isso aacontece por exemplo com aparelho celular: todos os dias centenas de modelos são disponibilizados no mercado, fazendo aquele que temos, ser ultrapassado, mesmo estando em perfeitas condições de uso.
É claro que mudanças de comportamento não acontecem da noite para o dia, afinal, nós seres humanos naturalmente resistimos a isso. Mas como foi dito no curso, precisamos plantar e cultivar a semente da sensibilidade em cada um de nós, afinal como o ministrante do curso afirmou, só consciência não é suficiente. É preciso mais. É preciso sensibilidade para perceber que atos simples poderão garantir a eternidade da existência humana.
Só assim, com cada um tomando para si a responsabilidade, poderemos sonhar com uma realidade melhor, com seres humanos mais... humanos!
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